Blog Clara Nunes: agosto 2013

26 agosto 2013

Sarau- Globo News

Edição do dia 24/08/2013

‘Clara Nunes foi a madrinha 



 do Brasil’, 




afirma Mariene de Castro



Confira o samba que saiu do encontro da cantora baiana com o Grupo Revelação no Sarau, da Globo News.

CD Homenagem

 | Por: Bernardo Salce/Agência i7
Bernardo Salce/Agência i7

Fã de Clara Nunes

Fã de Clara Nunes, falecida há 30 anos, o gerente das rádios Liberdade e Fã FM,  Ricardo Pinheiro, 43, investiu quase 200 mil reais do próprio bolso, junto ao amigo Ronaldo Carlos, para prestar homenagem à cantora mineira. Eles lançaram, no início de agosto, CD com músicas gravadas pela cantora, na voz de Carla Visi. Amiga de Pinheiro, a cantora baiana deu de presente a voz para o CD, que terá distribuição pela Sony. Nas faixas, hits como Morena de Angola e Canto das 3 Raças. “Não conheci a Clara, quando ela morreu eu tinha 13 anos, mas gosto tanto que todos os dias penso nela. É como se fosse da minha família. Mesmo que não traga retorno o meu investimento, já estou realizado com a homenagem”, declara o radialista.




Revista Viver 
 

21 agosto 2013

Pura Claridade CD -Carla Visi

 21/08/2013 

Carla Visi lança CD com músicas do repertório de Clara Nunes

Marcelo Argôlo

  • Guto Costa | Divulgação
    Carla Visi interpreta sucessos de Clara Nunes
A mineira Clara Nunes ganha mais uma homenagem aos seus 70 anos de nascimento e 30 de morte. Dessa vez é a cantora Carla Visi que revisita o repertório da sambista. Em um projeto idealizado pelo também mineiro  Ricardo Pinheiro, a baiana apresenta canções de todos os álbuns de Clara.
O CD, batizado de Pura Claridade, traz participações de cantores de diferentes estilos. Paula Fernandes, Pinha, Thiaguinho, Péricles, Xande de Pilares e Daniela Mercury dividem os vocais com  Carla Visi.
"O projeto foi todo idealizado por Ricardo Pinheiro. Ele pensou no ano passado e em agosto me deu de presente a biografia Clara Nunes: Guerreira da Utopia, de Vagner Fernandes, e me chamou para interpretar o projeto. Ele disse que queria uma cantora que não fosse do mesmo estilo de Clara", conta Carla, sobre como surgiu o convite.
A obra da mineira desperta uma memória afetiva na baiana. "Foi a partir da voz de minha mãe, que era sambista, que eu entrei em contato com a obra de Clara Nunes", conta.
Essa associação fez Carla Visi ter uma certa surpresa com o convite de Pinheiro. "Eu sempre ouvia minha mãe cantar e nunca me imaginava cantando a obra de Clara, porque, para mim, teria que ser alguém com a voz grave de contralto da minha mãe", afirma.
Além do CD, o projeto inclui uma turnê homônima. A estreia está prevista para acontecer em Salvador, no dia 27 de setembro, na sala principal do Teatro Castro Alves.
Carla Visi conta com uma equipe para a produção do espetáculo. Fred Soares cuida da direção teatral, Rudnei Monteiro faz a direção musical e o repertório e roteiro do show ficam por conta dela, Fred e Ricardo. Ela começa a trabalhar nesse show de estreia assim que voltar da apresentação no Brazilian Day em Nova York, que acontece no dia 1º de setembro.

Revista Veja-BH

Minas, são muitas

Cidade: Caetanópolis | Distância da capital: 96 quilômetros | Região: central | Número de habitantes: 10 345 | Principais atrações: Museu Têxtil Décio Mascarenhas e Memorial Clara Nunes

por Paola Carvalho | 21 de Agosto de 2013
Victor Schwaner/Odin

O Museu Têxtil Décio Mascarenhas e o Memorial Clara Nunes (no detalhe): passado preservado

Conhecidos como "o ABC da indústria têxtil brasileira", os irmãos Antônio, Bernardo e Caetano Mascarenhas instalaram, por volta de 1870, uma fábrica de tecidos no distrito de Cedro, localizado em Paraopeba. Emancipado em 1954, o então município foi rebatizado de Caetanópolis, em homenagem a um dos fundadores da indústria, e guarda a memória da Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira. No imóvel que foi a primeira sede da empresa funciona o Museu Têxtil Décio Mascarenhas, um arquivo histórico com mais de 1 000 peças que contam a evolução do negócio. É preciso tempo para explorar cada detalhe em exposição — os teares, as cartelas de estampas, os primeiros papéis negociados na bolsa de valores, a coleção de carruagens e o curioso cadastro de clientes. Nele estão registradas as classificações dos fregueses: "pândego, descansado, tornou-se muito atrevido, não serve", "rico, compra muito, mas é exigente e reclamador" e "quebrou por velhacaria, pagou-nos com badulaques, péssimo" são algumas das observações que ficaram para a história.

No meio do acervo, chama atenção também o registro da antiga funcionária Clara Nunes, que acabou se tornando a "voz de ouro" do Brasil. "Nós duas fomos tecelãs na Cedro", conta Maria Gonçalves da Silva, a irmã da cantora, morta em 1983, e responsável pelo Memorial Clara Nunes. No espaço, que não fica distante da antiga fábrica, estão fotos, discos, prêmios e vestidos que pertenceram à artista, a primeira mulher a vender mais de 100 000 cópias de um disco no país. "Meu preferido é o vestido usado no show Mestiça, o último que ela fez", diz a irmã, mais conhecida como dona Mariquita. "Lutei por trinta anos para abrir este acervo." Ela também administra uma creche na cidade — um sonho de Clara, que não pôde ter filhos.

TV Alterosa- Caetanópolis terra natal de Clara Nunes





Raízes e Estilo: Clara Nunes

RAÍZES E ESTILO: CLARA NUNES


Raízes e Estilo: Clara Nunes

Ela foi a primeira cantora brasileira a vender mais de cem mil cópias e derrubou o tabu de que mulheres não vendiam discos. Considerada uma das maiores intérpretes do país, Clara Nunes era mineira de Caetanópolis

Assista:

http://www.alterosa.com.br/app/belo-horizonte/videos/2013/08/20/interna-videos,5165/raizes-e-estilo-clara-nunes.shtml#.UhS_udKOSSo

20 agosto 2013

Tv Alterosa-Festival




Jornal da Alterosa 2ª Edição



Cidade natal de Clara Nunes



celebra os 70 anos da sambista




19/08/2013 18:43 | Atualizado em 19/08/2013 19:46
Caetanópolis, na Região Central do Estado, está em festa! A cidade natal de Clara Nunes celebra os 70 anos de nascimento dessa mineira que marcou a história do samba. 




TV ALTEROSA

Valeu Caetanópolis !

8o Festival Cultural Clara Nunes


CAETANÓPOLIS REALIZA UM DOS MELHORES FESTIVAIS NO ANO EM QUE A GUERREIRA CLARA NUNES COMPLETARIA 71 ANOS DE IDADE

O 8º FESTIVAL CULTURAL CLARA NUNES, encerrado domingo 18 em Caetanópolis/MG, foi considerado por muitos que estiveram presentes no evento, como um dos melhores Festivais realizados desde o seu lançamento em 2006.
O Festival aconteceu dentro de uma semana, atendendo a sugestões da opinião pública e decisão da Secretaria de Cultura. Porém, a programação não deixou nada a desejar: foram realizadas muitas atividades interessantes na Casa de Cultura e grandes shows na Praça da Matriz de Santo Antônio, no centro da cidade.
O ponto alto do Festival foi o show com a consagrada Alcione, a Marrom, no sábado, quando uma multidão de pessoas lotou a praça do evento.
E no domingo a festa teve um diferencial: durante todo o dia a praça esteve lotada, num clima muito gostoso, com shows maravilhosos de Cumpadre Washington, Bira da Vila, Marcos Diniz, Gabrielzinho do Irajá, MPB de Raíz e Suellen Franco.
Caetanópolis foi mais uma vez palco de um Festival que já tem espaço garantido no calendário cultural de Minas Gerais.

O show da amiga de Clara , Alcione  foi sem dúvida emocionante desde a primeira canção:" Um ser de luz" que abriu a noite  seguida de "Portela na Avenida" " Mineira" dentre outras  que foram homenagens que permearam todo o show como bem disse Adelzon Alves: memorável.
Vários fãs vindo de toda parte do Brasil como Recife, Natal, Fortaleza,Palmas,Rio de Janeiro,São Paulo,Curitiba. Foi um show à parte ter na cidade natal de Clara presenças tão carinhosas que eternizam a mineira como uma das maiores expressões da música brasileira jamais esquecida .
Parabéns Caetanópolis!

Veja a cobertura fotográfica completa no facebook oficial da Prefeitura municipal de Caetanópolis:

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.188057181365856.1073741872.113297572175151&type=1


13 agosto 2013

Festival Clara Nunes 2013

Grupo de Choro Palácio das Artes se apresenta em Caetanópolis

Praça Antonio Mascarenhas - Caetanópolis
ENTRADA GRATUITA
choro-site
Como parte da programação do 8º Festival Cultural Clara Nunes, o Grupo de Choro Palácio das Artes chega à cidade de Caetanópolis (MG), com um repertório que inclui composições de Pixinguinha, Waldir de Azevedo, Jacob do Bandolim e Tom e Dito. O evento acontece na Praça Antonio Mascarenhas, em 16 de agosto, e tem entrada gratuita.
Natural de Caetanópolis, Clara Nunes foi uma das maiores intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, Clara também viajou várias vezes para a África, representando o Brasil. Clara Nunes seria uma das cantoras que mais gravariam canções dos compositores da Portela, sua escola do coração. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de 100 mil cópias. Faleceu em 1983, no Rio de Janeiro.
Caetanópolis fica a 100 km de Belo Horizonte, pela BR-040, em direção a Brasília. Em agosto de 2006, a Prefeitura Municipal lançou o 1º Festival Cultural Clara Nunes, com o objetivo de desenvolver a cultura no município e região. O Festival  faz parte calendário cultural da cidade e todo ano é realizado em agosto, mês de nascimento da cantora Clara Nunes.
Saiba mais:
Formado em 2007 como projeto do Curso de Música do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (Cefar), o Grupo de Choro Palácio das Artes integra a política do Governo do Estado de fomento e promoção de jovens talentos, alunos e ex-alunos realizada pela Fundação Clóvis Salgado.
O grupo se apresenta no Grande Teatro do Palácio das Artes, em espaços públicos da cidade de Belo Horizonte, cidades do interior do Estado e em festivais do gênero, contemplando a execução de obras de nível técnico avançado, que valoriza esse gênero marcante da música brasileira.
A elaboração de arranjos pelo Grupo de Choro possibilita a criação de uma linguagem própria bastante peculiar, permitindo que os jovens integrantes desenvolvam sua capacidade técnica, sua habilidade de criação e interpretação de um estilo brasileiro nacional e internacionalmente reconhecido pela riqueza e diversidade. A professora do Cefar Marilene Trotta é a coordenadora musical do grupo.
O Grupo de Choro Palácio das Artes é formado por André Milagres (violão sete cordas), Lucas Coimbra e Marcos Danilo (violão), Robert Vinícius (cavaquinho), Jean Pedrosa (bandolim), Flávio Cravo e Rodrigo Heringer (percussão), Gleisson Queiroz (trompete), Miguel Praça (trombone), e Osmar Júnior e Daniel Dejero* (saxofone). * Músico trainee

PROGRAMA:
1) ROSA
Pixinguinha
2) VIBRAÇÕES
Jacob do Bandolim
3) CARINHOSO
Pixinguinha
4) PEDACINHO DO CÉU
Waldir Azevedo
5) SANTA MORENA
Jacob do Bandolim
6) CARIOQUINHA
Waldir Azevedo
7) RECEITA DE SAMBA
Jacob do Bandolim
8) ASSANHADO
Jacob do Bandolim
9) BRASILEIRINHO
Waldir Azevedo
10) DELICADO
Waldir Azevedo
11) A GRANDE FAMÍLIA
Tom e Dito

Fundação clóvis salgado 

Festival Clara Nunes 2013 - notícias


As homenagens que Caetanópolis preparou para Clara Nunes, que completaria 71 anos esta semana.


Capa do CD 'Sempre' de Clara Nunes (Crédito: Reprodução)Capa do CD 'Sempre' de Clara Nunes
(Crédito: Reprodução)

Ouça o programa na Rádio CBN :

ROTEIRO CULTURAL

Alcione e Bira da Vila são destaques do 8º Festival Clara Nunes

Cantora mineira que completaria hoje, 12/08, 71 anos, recebe homenagem em Caetanópolis

12/08/13 - 15H55
Clara Nunes, se estivesse viva, completaria hoje 71 anos de idade. A mineira guerreira, desde 2006, recebe homenagem de Caetanópolis, sua terra natal, com o Festival Clara Nunes. Nesta oitava edição, os destaques da programação são as apresentações da "marrom" Alcione, que faz show no próximo sábado, dia 17, na Praça da Matriz, e de Bira da Vila, no dia 18, no mesmo local (programação completa abaixo). 
Segundo o portal de notícias da Prefeitura de Sete Lagoas, na última edição do festival foi inaugurado o Memorial Clara Nunes, com 6.100 peças, catalogadas por uma equipe da Universidade Federal de São João del Rei. Além do memorial, Caetanópolis vai abrigar também o Espaço Cultural Casa da Clara. A casinha simples da rua Coronel Vítor Mascarenhas, onde a artista morou quando criança, será revitalizada e transformada em uma espécie de museu para contar a história de Clara na infância e adolescência. O projeto, que vai custar cerca de 250 mil reais, aguarda verba do Fundo Estadual de Cultura.
Clara Nunes cantou em rádios locais e gravou seu primeiro álbum, A Voz Adorável de Clara Nunes em 1966, composto basicamente de boleros. O reconhecimento veio oito anos depois, com Alvorecer onde assume o samba como gênero principal. A artista ficou famosa por interpretar temas ligados ao candomblé e sambas de influência africana. 
 Jornal O Tempo 

12 agosto 2013

12 de agosto , nascia Clara !


Nossa homenagem à este dia especial , 
o aniversário de 71 de Clara Nunes. 

" Um dia um ser de luz nasceu numa cidade do interior e o menino Deus abençoou"

arquivo pessoal: Clarisse Nogueira (afilhada de Clara, filha de João e Angela Nogueira)

"Canta meu sabiá... Voa meu sabiá ... Adeus meu sabiá até um dia ..." Minha pequena homenagem a minha madrinha amada e que se foi tão cedo. Salve Clara Nunes !


Tributo à Clara por Fabiana Cozza

Fabiana Cozza saúda no Rio canto mítico de Clara com 'Congada' e 'Bafo de boca'


Resenha de show
Título: Canto sagrado - 70 anos de Clara Nunes
Artista: Fabiana Cozza (em foto de Rodrigo Amaral)
Local: Sala Baden Powell (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 10 de agosto de 2013
Cotação: * * * *

Já no primeiro dos 21 números do show Canto sagrado - 70 anos de Clara Nunes - um trechoa capella de Senhora das Candeias (Romildo Bastos e Toninho Nascimento, 1977) - Fabiana Cozza dá a pista de que vai saudar Clara Nunes (1942 - 1983) sem abrir mão de sua personalidade como intérprete. Tal pista era verdadeira - confirmação obtida já na sequência com a interpretação seca de Tristeza pé no chão (Armando Cavalcanti, 1973). Show idealizado para celebrar os 70 anos de nascimento da cantora mineira, festejados em 12 de agosto de 2012, Canto sagrado chegou ao Rio de Janeiro (RJ) um ano após ter iniciado rota que percorreu a capital e algumas cidades de São Paulo (SP). E o que se viu no palco da Sala Baden Powell, na noite de 10 de agosto de 2013, foi o melhor dentre os vários tributos prestados a Clara neste ano em que se completam 30 anos da precoce saída de cena da Guerreira. De todas as cantoras que decidiram saudar a mineira, a paulista Fabiana Cozza e a baiana Mariene de Castro são as únicas que têm ligação natural com a identidade afro-brasileira de boa parte do repertório de Clara. Mariene tem canto luminoso e incandescente presença cênica, mas se limitou a reviver os maiores sucessos de Clara com a habitual vivacidade no CD e DVD Ser de luz - Uma homenagem a Clara Nunes (Universal Music, 2013), geralmente sem se dissociar da matriz. Além de ter ido mais fundo na pesquisa da discografia de Clara, pondo em cena lados Bcom o descontraído samba Bafo de boca (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1975), Cozza imprime teatralidade ao repertório, recorrendo a elementos de dança afro e a entonações e divisões que trazem para o seu universo até os sucessos mais batidos de Clara. É o caso de O mar serenou (Candeia, 1975), samba coreografado por Cozza como se estivesse na areia, na beira do mar, e cantado de início somente sob a marcação das palmas dos músicos e da plateia. A recorrente teatralidade da intérprete realça cada verso da lição de moral dada emLama (Mauro Duarte, 1976). Linkado no roteiro com Na linha do mar (Paulinho da Viola, 1973), por conta do alvorecer ser imagem presente nas letras dos dois sambas, Deixa clarear(Wilson Moreira e Nei Lopes, 1981) é a prova de que os tributos a Clara ganham peso quando as cantoras vasculham a discografia da artista para não se restringir a cantar os hits mais óbvios. Nesse sentido, vale saudar também a inclusão no roteiro de Congada (Romildo Bastos e Toninho Nascimento, 1981), número em que Cozza dança no passo do ritmo mineiro com o baterista Douglas Alonso. Um tema de domínio público que remete à ancestralidade africana costuraCongada e valoriza ainda mais o número já abrilhantado pela dança da cantora com o músico. Na seara baiana, Ijexá (Edil Pacheco, 1982) reitera a personalidade de Cozza em cadência toda própria que foge da interpretação luminosa de Clara. Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) é a carta que tem suas intenções sublinhadas em cena pelo canto de Cozza em número em que sobressai o toque do bandolim de Henrique Araújo. Já Novo amor(Chico Buarque, 1982) é ambientado em clima seresteiro, criado a partir da sintonia da voz de Cozza com o violão de Lula Gama, acompanhante solitário da cantora no tema lançado por Clara em seu derradeiro álbum, Nação (Odeon, 1982). O mesmo violão faz com que, de início, o samba-enredo Portela na avenida (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, 1981) seja cantado em feitio de oração, em interpretação que se alinha com a visão - exposta pelo poeta Paulo César Pinheiro na letra - de que o desfile da escola é a procissão do samba. Encorpada pela trama dos tambores urdida pelo percussionista Leo Rodrigues com o baterista Douglas Alonso, A deusa dos orixás (Romildo Bastos e Toninho Nascimento, 1975) é veículo para a pulsação da veia afro-brasileira de Cozza em momento forte que inclui número de dança. Conto de areia(Romildo Bastos e Toninho Nascimento, 1974) também faz o santo baixar em cena. Em contrapartida, o Canto das três raças (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, 1976) ecoa sem toda sua força. Pequeno detalhe de grande show feito por Cozza sob a direção musical de André Santos com arranjos criados por Santos e Edinho Santana. Fabiana Cozza celebra Clara Nunes sem (jamais) deixar de ser Fabiana Cozza.

Mauro Ferreira 
Blog Notas Musicais 

http://blognotasmusicais.blogspot.com.br/

Fabiana Cozza produz documentário sobre Clara Nunes

Thiago Mariano
Do Diário do Grande ABC
Divulgação
Grande sambista, Fabiana Cozza cresceu ouvindo Clara Nunes em sua casa. "Me lembro que as capas dos seus discos me chamavam muito a atenção e as canções me instigavam a dançar", diz ela.

A cantora esteve na semana retrasada nopalco  do Auditório do Ibirapuera para registrar em DVD o show ‘O Canto Sagrado - Os 70 Anos de Clara Nunes'. Além do concerto, o projeto, que sairá no primeiro semestre do ano que vem, contará com um documentário sobre Clara realizado por Fabiana.

"Clara tem um canto visceral, enérgico, melodioso, com excelente dicção, senso rítmico apurado, escolhia bem o seu repertório. Acho que tudo isso faz dela uma cantora excepcional", comenta ela, que no documentário decidiu buscar a parte histórica de Clara. Para isso, foi até a cidade onde a mineira nasceu, em busca de histórias que trouxessem nova luz à vida da cantora. "Foi um desejo pessoal querer saber mais sobre ela, sobre o que pensava, sonhava. A história de vida dela é muito bonita", conta.

Entre as descobertas feitas na fonte, está a do desejo de Clara de abandonar a profissão para cuidar de uma creche para crianças carentes. "O que hoje é realizado por sua irmã, Dindinha", revela. Além de conversar com familiares, Fabiana teve contato com importantes artistas que conviveram com Clara, entre eles Wilson Moreira e Elza Soares.

"Descobri a proximidade dela com a Elza e uma amizade muito bonita que ambas tinham."

Questionada se há explicação para a força do cantar de Clara, que atinge fundo o coração de vários de seus inveterados fãs, Fabiana se limita a dizer: "Não sei responder. Gosto muito e me emociono."
Artista mineira completaria 70 anos hoje
continua:

11 agosto 2013

Eterna Guerreira- Festival Clara Nunes -Jornal Estado de Minas

Eterna guerreira »

Festival homenageia Clara Nunes em sua terra natal a partir desta segunda-feira

Alcione será uma das atrações da programação em Caetanópolis, que celebrará o legado da cantora mineira e a força do samba

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Walter Sebastião - EM CulturaPublicação:11/08/2013 00:13Atualização:11/08/2013 11:19
Troféus expostos no Memorial Clara Nunes, em Caetanópolis  (Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Troféus expostos no Memorial Clara Nunes, em Caetanópolis
A partir desta segunda-feira até o dia 18, o 8º Festival Clara Nunes vai movimentar Caetanópolis, na Região Central de Minas Gerais. Shows, teatro, cinema, oficinas de arte e exposições estão programados no evento, que celebra a arte da “Guerreira” e a cultura brasileira.

As atividades têm entrada franca e serão realizadas na Casa de Cultura e na Praça da Matriz. “Essa ação cultural recorda a filha ilustre de nossa cidade e o seu legado. Valoriza também o samba, os artistas da terra e os ritmos de Minas”, afirma Márcio Guima, sobrinho de Clara Nunes (1943 – 1983), que completaria 70 anos nesta segunda.

Sábado, às 20h, Alcione vai fazer show em Caetanópolis para homenagear a amiga. “Clara Nunes continua tendo importância fundamental para a MPB”, ressalta Márcio Guima, lembrando que em 2013 se completaram 30 anos de sua morte. Um motivo de satisfação para ele é ver artistas importantes da nova geração – como as cantoras Aline Calixto, Fabiana Cozza, Carla Visi, Mariene de Castro e Valéria de Oliveira – prestando tributo à mineira. Essas homenagens deram origem a shows e discos. Cinco delas ocorreram no ano passado, “cada uma a seu jeito”, conta Guima.

O show de Alcione, muito amiga de Clara, terá gostinho especial. “Com unhas e dentes, as duas defenderam o samba”, afirma Márcio. Prova da forte presença da cantora na cultura brasileira foi o lançamento de biografia e de minissérie na TV, a abertura do Memorial Clara Nunes, em Caetanópolis, e o projeto de um documentário.

Ainda há material inédito sobre a cantora, revela o sobrinho, citando especiais gravados por ela para várias emissoras de TV que poderiam se tornar DVD. “São poucos registros em imagem de Clara. Basicamente, só clipes feitos para o Fantástico”, observa.

Oportunidade  


“O Festival Clara Nunes é um momento de diversidade artística e cultural em praça pública”, resume Silvânia Ramos de Araújo, secretária de Desenvolvimento Municipal, Cultura e Esportes de Caetanópolis. Ela chama a atenção para a oportunidade de artistas da cidade mostrarem seu trabalho.

A cidade faz parte do Circuito das Grutas e está no caminho para Maquiné. Silvânia considera positivos os resultados do evento. “Cidades do interior precisam se estruturar tecnicamente em turismo e arte para poderem saborear a verdadeira cultura brasileira”, conclui a secretária.

SHOW


- Alcione e banda
- Gabrielzinho do Irajá
- Fernando Augusto
- Márcio Guima
- Bira da Vila
- Banda K22
- Marcos Diniz
- Suelen Franco
- Compadre Washington
- Grupo de Choro do Palácio das Artes
- Amigos da Viola
- Euterpe Santa Luzia

8º FESTIVAL CULTURAL CLARA NUNES

De segunda (12) a dia 18. Praça da Matriz e Casa de Cultura de Caetanópolis. Informações: (31)3714-7430.

09 agosto 2013

Release do Festival Clara Nunes 2013


Festival Cultural Clara Nunes: Celebrando a arte 

“O sol há de brilhar mais uma vez... a luz há de chegar aos corações...” O festival cultural Clara Nunes chega a sua oitava edição e, como a letra de “Juízo Final”, música de Nelson Cavaquinho e Élcio Soares, na interpretação inesquecível de Clara bem diz: para encher os corações com a luz das artes e da alegria, que sempre fizeram parte da vida da cantora.
A festa em Caetanópolis, terra natal de Clara, começa no dia 12 de agosto, data em que ela nasceu, e quando completaria 71 anos, e vai até o dia 18. O momento é mais que especial, com atrações que vão da música à dança, com a reunião de talentos de Caetanópolis e de todo o Brasil.
Uma das apresentações mais esperadas é a da celebrada cantora Alcione. O show da Marrom será no sábado, dia 17, e promete momentos de grande emoção, já que as duas musas do samba brasileiro trilharam juntas boa parte da carreira. Em 1999, Alcione fez uma homenagem à
 amiga e gravou “Claridade”, um dos marcos da carreira de Clara Nunes.
Agora, além das boas lembranças dos tempos de Clara, a Marrom vai embalar a todos com sucessos como “Amor Surreal” e “Chora Coração”, que marcaram romances de novelas e da vida real.
Outro grande nome da cena cultural do Brasil, Adelzon Alves, terá participação mais que especial no festival. O radialista, jornalista, produtor e apresentador do programa "Adelzon Alves, o amigo das madrugadas", vai fazer um programa ao vivo, direto da Casa da Cultura Clara Nunes, no dia 15 de agosto e, também, show na praça central de Caetanópolis, no domingo, dia 18.
No repertório, além do samba de raiz, as histórias da nossa música, seus autores e interpretes, e, claro, um bom papo.
A animação musical terá ainda as presenças de Gabrielzinho do Irajá, Fernando Augusto, Márcio Guima, Bira da Vila, Banda K22, Marcos Diniz, Suelen Franco, Compadre Washington, Grupo de Choro do Palácio das Artes, Amigos da Viola, homenagem a Vinícius de Morais, com apresentação de violão de membros da oficina da Casa de Cultura e concerto com a tradicional banda de música Euterpe Santa Luzia.
O Festival Cultural Clara Nunes vai brindar a todos com uma agenda que também tem: Festival Internacional de Curtas - Cinema; exposição fotográfica sobre Caetanópolis; teatro; apresentações de dança com grupo da oficina da Casa da Cultura e dança do ventre; seminário e apresentações de capoeira; feira de artesanato e agricultura familiar.
Na última edição do festival foi inaugurado o Memorial Clara Nunes, com 8 mil peças catalogadas pela Universidade Federal de São João Del Rei.
SERVIÇO:
8º Festival Cultural Clara Nunes, em Caetanópolis, MG - 12 a 18 de agosto de 2013
Na Casa da Cultura Clara Nunes e na Praça da Matriz

05 agosto 2013

Portal Uai-Estado de Minas

8º Festival Cultural Clara Nunes


8º Festival Cultural Clara Nunes

Prefeitura municipal de Caetanópolis-mg
Começa no dia 12 de agosto o 8º Festival Clara Nunes, em Caetanópolis.
O evento acontece desde 2006 e reúne diversos artistas durante uma semana com programação distribuída na Casa de Cultura e na Praça da Matriz, onde acontecem shows e atividades diversas. O ponto alto da programação é o show da amiga de Clara , a cantora Alcione, no dia 17 de agosto, na Praça da Matriz.
Na última edição do festival foi inaugurado o Memorial Clara Nunes, com 6.100 peças catalogadas pela Universidade Federal de São João Del Rei. Além do memorial, Caetanópolis vai abrigar também o Espaço Cultural Casa da Clara: a casinha simples da rua Coronel Vitor Mascarenhas, onde a artista morou quando criança, será revitalizada e abrirá a  visitação pública.

Informações:

Data e horário - 12/08/2013 à 18/08/2013 às 19:00h